por Mouriel Lanza
Mesmo sendo uma manhã de sexta-feira chuvosa em Florianópolis, a sala de exibição de filmes do FAM estava praticamente lotada. O filme exibido foi o recém lançado “As melhores coisas do mundo”, da diretora Laís Bodanski.
Foi um filme surpreendente, no qual de maneira muito singular a diretora consegue tratar o tema de uma forma que deixa o expectador vidrado e ansioso para as próximas cenas.
O filme fala a respeito de um jovem adolescente de 15 anos que vive todos os conflitos da adolescência. Sua primeira transa, os conflitos na escola, a descoberta do amor. Mostra de uma forma muito natural os problemas comuns que todo mundo tem no seu dia a dia.
Mano é apaixonado por música, gosta de ficar com as meninas e estar com seus amigos. Ele mora com a sua mãe e seu irmão. Seus pais são separados, e um dos principais conflitos que ele teve que enfrentar foi referente à descoberta dos seus colegas de escola, sobre a homossexualidade de seu pai.
Mano é agredido pelos colegas, é discriminado e sofre preconceito, mas de uma maneira muito matura ele consegue enfrentar esse problema de frente e busca junto aos seus amigos propor na chapa do grêmio alternativas para lidar com esse tipo de atitude de seus colegas.
Paralelo a isso, seu irmão Pedro leva um fora de sua namorada e entra numa grande depressão. Sua família fica preocupada com seu estado emocional, mas não leva muito a sério seu sofrimento, até o momento em que ele tenta o suicídio.
Com isso, Mano consegue perceber como é difícil se tornar adulto, como são complicados os problemas do dia a dia, mas sabe que sempre existem maneiras para ser feliz. Um filme emocionante e com uma belíssima produção, que vale muito a pena conferir.
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